A maneira como alguns economistas acreditam que as pessoas pensam sobre o futuro. Ninguém pode prever o futuro, mas a teoria das expectativas racionais presume que, com o passar do tempo, eventos inesperados (choques) irão anular-se, e que, em média, as expectativas das pessoas sobre o futuro serão precisas. Isto ocorre porque elas formam suas expectativas alicerçadas em uma base racional, usando ao máximo todas as informações disponíveis e aprendendo com seus erros. Isto difere de outras teorias prospectivas, como na teoria das expectativas adaptativas, na qual as pessoas baseiam suas previsões em tendências passadas e mudanças nestas tendências, e em economia comportamental, que supõe que as expectativas são um tanto irracionais, como resultado de uma parcialidade ou padrão psicológico. A teoria das expectativas racionais, que rendeu o prêmio Nobel de economia para Robert Lucas, se tornou popular inicialmente entre os monetaristas, pois supostamente provava que políticas Keynesianas de gerenciamento da demanda seriam ineficazes. Com as expectativas racionais, os indivíduos aprendem a antecipar mudanças de políticas governamentais e agem de acordo com essas mudanças; já que o ajuste macroeconômico exige que os governos sejam capazes de enganar as pessoas, políticas macroeconômicas tornam-se, em si, inúteis. Posteriormente, essa conclusão foi contestada. Entretanto, expectativas racionais e semi-racionais tornaram-se parte do pensamento econômico convencional.
- Part of Speech: noun
- Industry/Domain: Economy
- Category: Economics
- Company: The Economist
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- joaoaugustofrei
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(Rio De Janeiro, Brazil)