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teoria quantitativa da moeda (TQM)

O pilar básico do monetarismo. Esta teoria diz que a quantidade de moeda disponível em uma economia determina o valor do dinheiro. Aumentos no estoque de moeda são a maior causa de inflação. É por isso que Milton Friedman afirmou que "a inflação é sempre e em qualquer lugar um fenômeno monetário". A teoria é construída com base na equação de Fisher, MV = PT, nomeada em homenagem a Irving Fisher. M é o estoque de moeda, V é a velocidade de circulação, P é o nível médio de preços e T é o numero de transações na economia. A equação diz, óbvia e simplesmente, que a quantidade de moeda gasta é igual à quantidade de moeda usada. A teoria quantitativa da moeda, em sua forma mais pura, supõe que V e T sejam ambos constantes, ao menos no curto prazo. Logo, qualquer alteração em M leva a uma alteração direta em P. Em outras palavras, se o estoque de moeda aumentar, haverá inflação. Na década de 1930, Keynes contestou esta teoria, que era, até então, a ortodoxia. Aumentos no estoque de moeda pareciam desencadear uma queda na velocidade de circulação, além de aumentos na renda real, contradizendo a dicotomia clássica (vide neutralidade monetária). Posteriormente, monetaristas com Friedman admitiram que V poderia mudar como resposta à variações em M, mas isto ocorria de formas estáveis e previsíveis, que não ameaçavam a força da teoria. Mesmo assim, políticas monetaristas não tiveram boas performances quando aplicadas em muitos países durante a década de 1980, como até o próprio Friedman admitiu.

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  • joaoaugustofrei
  • (Rio De Janeiro, Brazil)

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