Uma ajuda para os países pobres dos países ricos. Esta, pelo menos, é a intenção. Na prática, em muitos casos a ajuda tem feito pouco bom para seus destinatários pretendidos (cuidados de saúde amelhorados é uma exceção notável) e às vezes tem tornado as coisas piores. Países pobres que recebem muita ajuda não crescem mais rápido, em média, do que aqueles que recebem pouca ajuda. Por outro lado, talvez o programa de ajuda mais bem sucedido de sempre - o Plano Marshall para a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial - envolveu os países ricos dando aos outros até então países ricos. Durante a segunda metade do século 20 os países ricos deram mais de US $ 1 trilhão em ajuda aos países pobres. Durante os anos 1990, no entanto, os fluxos de ajuda oficial estagnaram. Em 2001, a ajuda oficial era de um pouco mais de US$ 50 bilhões, cerca de um quarto do PIB dos países doadores. Em cima disto também houve doações do setor privado de ONGs (organizações não-governamentais) no valor de cerca de US$ 6 bilhões. Cada vez mais, essas quantias foram ultrapassadas pelo investimento privado estrangeiro direto. Em uma tentativa de revigorar a ajuda internacional, em 2000 a ONU comprometeu-se a oito ambiciosos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para reduzir a pobreza mundial até 2015. Por que a ajuda consegui tão pouco? Doações muitas vezes acabaram nas contas bancárias offshore de políticos corruptos e funcionários em países pobres. O dinheiro tem sido muitas vezes dado com amarras, de modo que grande parte desta ajuda "vinculada" é gasta em empresas e políticos corruptos e funcionários no país doador. A guerra devastou muitos projetos de ajuda potencialmente benéficos. Além disso, parte da ajuda foi motivada por objetivos políticos - por exemplo, escorar governos anticomunistas - em vez de econômicos. A lição da história é que a ajuda, muitas vezes, é desperdiçada, a menos que seja cuidadosamente apontada a países com um compromisso genuíno à uma boa gestão econômica. Uma Análise feita pelo Banco Mundial ordenou 56 paise que recebem ajuda pela qualidade de sua gestão econômica. Aqueles com boas políticas (inflação baixa, um excedente orçamental e abertura ao comércio) e instituições boas (de pouca corrupção, estado de direito forte, a burocracia eficaz) beneficiaram da ajuda que receberam. Aqueles com instituições e políticas pobres não. Isso explica a popularidade crescente da condicionalidade em ajuda.
- Part of Speech: noun
- Industry/Domain: Economy
- Category: Economics
- Company: The Economist
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- lucasbatista84
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(Brasilia, Brazil)